Em todo o país, universitários reclamam de prejuízos causados pela liberdade de as faculdades modificarem, a qualquer tempo, o conteúdo de seus cursos. Estudantes, especialistas e entidades ouvidas pela Agência Brasil dizem que os mais afetados por súbitas mudanças pedagógicas são os alunos de instituições particulares que, em muitos casos, veem o sonho da formatura adiado e têm que arcar com custos inesperados.
Diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Solon Caldas diz que casos como os identificados pela reportagem sempre foram “pontuais”. Contudo, reconhece que, com a pandemia da COVID-19 e a necessidade das instituições de ensino ajustarem a prestação de serviço às restrições a aulas presenciais, o problema pode ter se tornado “mais complexo”.
R7