A pandemia de COVID-19 poderia ser a chance para que alunos de medicina aprendessem na prática como lidar com uma emergência sanitária e situações de estresse, em especial nos dois últimos anos da graduação, quando participam de atividades práticas dentro de hospitais. Mas a formação exige acompanhamento de médicos mais experientes e muitos foram deslocados para a linha de frente. Desde março de 2020, a maioria das aulas práticas foram suspensas ou resumidas a períodos mais curtos.
Agora, a reposição ocorre de modo acelerado, de acordo com o relato de estudantes. Universitários ouvidos pelo G1 temem pelo impacto na qualidade na formação. A Associação Médica Brasileira (AMB) confirma que pode haver déficit, mas aposta que ele deve ser minimizado ao longo da formação de cada futuro profissional.
G1 – 29/03/21